Ele não tinha onde dormir”: estudante de Assistência Social da UFSC é violentada após acolher desconhecido
O caso foi registrado na tarde de quarta-feira (23).
Uma estudante de Assistência Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) denunciou ter sido vítima de estupro dentro do próprio apartamento. O caso foi registrado na tarde de quarta-feira (23).
Segundo o relato feito às autoridades, a jovem contou que o suspeito, conhecido apenas pelo apelido de “Índio”, era um colega de vista. Na noite anterior, ele teria pedido abrigo após afirmar que havia brigado com a esposa e não tinha onde dormir. A estudante relatou que, sensibilizada com a situação, permitiu que ele passasse a noite em seu quarto. “Como estudo Assistência Social, achei conveniente ajudá-lo”, contou a jovem aos seus amigos posteriormente.
“Ela me contou chorando que só quis ajudar, que ele disse que não tinha onde dormir e que confiou nele porque se conheciam de vista. No outro dia, acordou com ele em cima dela e sem conseguir reagir”, disse um amigo ao Jornal Razão.
De acordo com a vítima, o homem se deitou em sua cama e insistiu que dormiria de costas para ela, garantindo que não iria tocá-la. Ela aceitou a presença dele e foi dormir em um colchão separado. Em seguida, afirmou ter tomado uma medicação em dose incorreta e ficado “grogue”.
Na manhã seguinte, a jovem teria acordado enquanto o homem mantinha relações sexuais com ela sem consentimento, tanto por via vaginal quanto anal. Ao tentar se defender e pedir que ele parasse, o agressor teria usado força física para impedi-la de reagir.
Ainda em relato aos seus amigos, a vítima contou que o suspeito permaneceu no local até o meio-dia e só deixou o apartamento depois. Abalada, a estudante seguiu para a universidade e, durante o intervalo das aulas, contou o ocorrido a colegas, que a orientaram a procurar ajuda policial.
Após o término da aula, a vítima acionou a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) e o Corpo de Bombeiros Militar. As autoridades a levaram para atendimento médico devido aos ferimentos relatados. Ela foi orientada a procurar a Delegacia de Proteção à Mulher para solicitar medida protetiva e permitir a coleta de material genético no local do suposto crime.
Via Jornal Razão





