Ex-vereadora do PT que matou marido à tiros em SC mentiu para ‘justificar’ o crime
Ex-vereadora é apontada como autora do assassinato do próprio marido em Paial (SC). Caso segue para o Ministério Público.
A Polícia Civil finalizou o inquérito sobre a morte de Sedinei Wawczinak, de 42 anos, assassinado com um tiro na cabeça enquanto dormia, em Paial, no Oeste de Santa Catarina. A principal suspeita do crime é a própria esposa, Adriana Terezinha Bagestan, de 41 anos, ex-vereadora da cidade.
O caso ocorreu no dia 20 de junho, na casa onde o casal vivia. Poucas horas após o crime, Adriana foi localizada e presa pela polícia em um bairro de Chapecó. Ela preferiu ficar em silêncio durante o depoimento formal.
Sem indícios de violência doméstica
Durante a investigação, familiares e conhecidos do casal foram ouvidos. Alguns parentes da suspeita afirmaram que Sedinei seria agressivo, mas a polícia destacou que nenhuma das testemunhas presenciou ou comprovou qualquer episódio de violência por parte da vítima.
A polícia civil também analisou conversas extraídas do celular de Adriana e concluiu que não há sinais de que ela era vítima de violência doméstica, versão que chegou a ser sugerida informalmente por pessoas próximas.
Motivação segue em aberto
Segundo o delegado responsável pelo caso, Elder Arruda Chaves, a motivação do crime ainda é desconhecida. Mesmo assim, ele ressaltou que a ausência de um motivo claro não impede uma eventual condenação, uma vez que a vítima foi assassinada em situação de total vulnerabilidade, enquanto dormia.
Arma pertencia ao pai da suspeita
A arma utilizada no crime, de acordo com as investigações, pertencia ao pai de Adriana. Ele afirmou à polícia que o armamento estava guardado em casa e que a filha tinha acesso ao local, já que costumava ajudá-lo com a limpeza da residência. O pai da suspeita foi indiciado por posse irregular de arma de fogo.
O homicídio teria ocorrido entre a madrugada e o começo da manhã de sexta-feira, 20 de junho. A ex-vereadora segue presa e, agora, o caso deve seguir para o Ministério Público, que poderá oferecer denúncia e dar início ao processo judicial





