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Família acusa hospital de negligência médica após morte de bebê de 7 meses em Chapecó

A bebê de 7 meses, Abigail da Vega Tres, morreu no dia 23 de setembro após ser internada no Hospital da Criança de Chapecó; a família quer respostas sobre o que realmente causou a morte da menina
A dor da família com a perda precoce da pequena Abigail da Vega Tres caminha junto com a busca por explicações. A bebê de 7 meses morreu no último dia 23 de setembro em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. A família afirma que a morte aconteceu em decorrência de um erro médico.
Os pais de Abigail, Débora da Vega Tres e Alexsandro Tres, querem respostas sobre o diagnóstico da filha. O Hospital da Criança Augusta Müller Bohner se manifestou por meio de nota. (Veja nota abaixo)

Cinco dias em busca de diagnóstico
O que se tornaria o pior pesadelo da família começou no dia 18 de setembro, quando a bebê de 7 meses apresentou febre alta, vômito e diarreia. “Sempre íamos ao médico era um remédio diferente que davam para ela. Quando começaram com o antibiótico, ela não aceitava mais. Então, toda vez eles trocavam o medicamento, pois não sabiam o que ela tinha”, conta a mãe.

No dia 22 de setembro, cinco dias depois de iniciar uma série de tratamentos diferentes, Abigail foi internada no Hospital da Criança Augusta Müller Bonehr.

Porém, conforme os pais, os médicos não solicitavam exames e a bebê só piorava. “Teve apenas um médico que pediu exames de sangue, mas outro pediatra mandou descartar, pois, conforme eles, não era necessário”, revela a mãe.

Convulsões e morte da bebê de 7 meses
A mãe conta que, a partir das 6h da manhã do dia 23 de setembro, Abigail começou a ter convulsões, porém, a equipe médica percebeu a situação apenas às 9h. “Então quiseram fazer exames e colocar ela no soro, mas nem mamando ela estava”, conta.

“Eu levei ela no médico, pois confiava que eles iriam fazer alguma coisa. Estava levando todos os dias, mas ninguém soube falar o que ela tinha. Depois que ela morreu, quiseram investigar, mas nunca deram clareza no diagnóstico”, conta a mãe.

Segundo Débora, no atestado de óbito, os médicos colocaram a causa da morte da bebê de 7 meses como uma parada cardíaca. “Mas, antes da parada, houve uma série de erros no hospital”, alega a mãe.
Débora e Alex afirmam que a bebê era saudável e não tinha histórico de doenças.

Os pais registraram um Boletim de Ocorrência na DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente e Idoso) de Chapecó para saber o que aconteceu com Abigail.

A Polícia Civil afirmou que recebeu a denúncia e está investigando o caso com prioridade.

O que diz o hospital da criança sobre a morte da bebê de 7 meses?
Em nota, o Hospital da Criança Augusta Müller Bohner, destacou que uma sindicância foi instaurada para apurar todos os detalhes relacionados ao atendimento e “avaliar com precisão as ocorrências e o quadro de saúde da paciente”, aponta o hospital.

Confira a nota:
“Entendemos que questões relacionadas ao atendimento de nossos pacientes podem gerar especulações e interesse público, mas temos o compromisso com a privacidade e a confidencialidade dos dados de nossos pacientes.

Respeitando a privacidade da família envolvida e nos solidarizando com este momento de profunda dor, informamos que o Hospital realizou o atendimento de uma criança cujos pais buscaram a unidade.

A criança passou por procedimentos médicos nesta Instituição, recebendo todo o cuidado de nossa equipe, que é constantemente treinada e instruída quanto aos cuidados, procedimentos operacionais e normas de segurança que devem ser observados.

Neste momento, é pertinente enfatizar que instauramos uma sindicância interna minuciosa para apurar todos os detalhes relacionados ao atendimento e avaliar com precisão as ocorrências e o quadro de saúde do paciente.

Estamos trabalhando em estreita colaboração com nossa equipe de saúde para analisar os procedimentos realizados e verificar sua correta observância aos protocolos e normas adotados pela Instituição.

Nossa equipe está profundamente comprometida em manter a qualidade e a segurança dos cuidados que oferecemos, sempre adotando os mais rígidos protocolos médicos e hospitalares, bem como as melhores práticas.

O Hospital se coloca à disposição da família para prestar os devidos esclarecimentos e oferecer toda a assistência necessária”.

 

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