Ebrahim Raisi, também
conhecido como o “carniceiro de Teerã”, ganhou o”apelido carinhoso” em 1988, quando era juiz do Supremo Tribunal do Irã e ordenou a execução de milhares de prisioneiros políticos, principalmente militantes de esquerda. Ele também determinou a prisão ilegal de dezenas de milhares de iranianos que protestavam contra a ditadura dos Aiatolás.
Morte do presidente do Irã ocorre apenas um mês após o primeiro ataque direto do Irã ao território israelense em 13 de abril. Naquela ocasião, o Irã lançou mais de 300 projéteis contra Israel, muitos dos quais foram interceptados pelas defesas aéreas israelenses.
“Milhares de prisioneiros políticos foram sistematicamente submetidos a desaparecimentos forçados em centros de detenção iranianos em todo o país e executados extrajudicialmente de acordo com uma ordem emitida pelo Líder Supremo do Irã e implementada em todas as prisões do país. Muitos dos mortos durante este período foram submetidos a tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes no processo”, revelou a
Anistia Internacional.
Via: Jornal Razão