As vítimas incluíam crianças, adolescentes, adultos e idosos que relataram violações praticadas
Relatos de castigos físicos, trabalhos forçados, privação de sono, dopagem com medicamentos sem prescrição médica, humilhações públicas, abusos sexuais e condições degradantes marcaram a rotina de internos do Centro de Recuperação de Toxicômanos e Alcoólatras (CRETA), em Paulo Lopes.
As vítimas incluíam crianças, adolescentes, adultos e idosos, alocados em espaços compartilhados e supervisionados por monitores sem qualificação técnica, muitos deles ex-internos promovidos informalmente.
Essas práticas ilegais deverão ser encerradas após sentença judicial obtida em Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
A decisão, proferida na última terça-feira (29), determina a interdição definitiva de todas as cinco unidades do CRETA em Paulo Lopes e o encaminhamento dos acolhidos a estabelecimentos adequados. A entidade também está proibida de promover qualquer nova atividade voltada ao acolhimento de pessoas com dependência química ou alcoólica.