Em sessão ordinária na Câmara de Vereadores de Urussanga, o vereador Luan Varnier (MDB) utilizou a tribuna para reafirmar seu compromisso com o mandato que lhe foi conferido nas urnas e declarou, de forma enfática, que não renunciará.
A manifestação ocorre em meio ao andamento de uma comissão processante instaurada na Casa Legislativa, que apura suposta infração político-administrativa durante seu período como secretário de Saúde do município. A acusação central é de que o parlamentar teria interferido na ordem da fila de espera por atendimento médico, favorecendo um paciente — o que, se comprovado, poderia configurar quebra de decoro parlamentar.
Entretanto, é importante destacar que a Prefeitura de Urussanga já realizou sindicância interna sobre o caso, que resultou na inocência do vereador, não identificando qualquer irregularidade nos atos investigados. A comissão da Câmara, no entanto, segue em andamento de forma independente.
Na próxima sexta-feira, o plenário da Câmara será convocado para decidir o futuro político do vereador. Os parlamentares terão a responsabilidade de deliberar sobre a cassação ou manutenção de seu mandato.
Caso o resultado acompanhe os desdobramentos da sindicância feita pelo Executivo, a tendência é pela manutenção de Luan Varnier no cargo, reforçando o entendimento de que não houve má conduta. Por outro lado, uma eventual cassação colocaria em dúvida a apuração já concluída pela Prefeitura, abrindo margem para questionamentos institucionais e políticos sobre a relação entre os poderes e a condução das investigações.
Ao se posicionar com firmeza na tribuna, Luan Varnier demonstrou confiança na lisura do processo e no respaldo que diz ter da população. “Fui eleito para representar o povo e assim seguirei fazendo. Não cometi nenhuma ilegalidade, e confio que a verdade prevalecerá”, afirmou.
A sessão que decidirá o destino do vereador promete ser marcada por tensão política e olhar atento da comunidade, que espera por uma decisão justa, técnica e isenta de perseguições.